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O tratamento é na maioria das vezes conservador, ou seja, não cirúrgico, principalmente quando diagnosticado e tratado no início. O primeiro objetivo, que é a redução da dor, pode ser conseguido com o uso de medicações analgésicas e anti-inflamatórias, além de um adequado tratamento fisioterápico. Posteriormente deve-se realizar um trabalho de fortalecimento e alongamento muscular específico, associado ou não à correção do gesto esportivo para eliminar a causa do problema.

O tratamento cirúrgico fica indicado a uma parcela pequena de atletas portadores da pubalgia, menos de 10% dos casos, onde o tratamento clínico não trouxe a melhora dos sintomas.

Quando não tratada, a pubalgia pode se tornar crônica, por isso, quanto mais se posterga o início do tratamento, maior será a dificuldade para resolver o quadro álgico, e consequentemente os sintomas aumentarão.

O alongamento é importante na profilaxia da pubalgia, bem como de outras lesões secundárias ao desequilíbrio muscular. Um programa de fortalecimento e alongamento de todas as cadeias musculares envolvidas no problema deve ser instituído como forma de prevenção da dor. Além disso, deve-se realizar a correção do gesto esportivo quando necessário.

 

 

Dr. Moisés Cohen - Professor Titular e Chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Unifesp, Presidente da Sociedade Mundial de Artroscopia, Cirurgia do Joelho e Trauma Desportivo (ISAKOS) e diretor do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte.

Portal: www.institutocohen.com.br

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