Conheça o treinamento funcional, que faz sucesso entre as famosas

A quem é recomendado esse tipo de treinamento?

O método é recomendado a pessoas atletas de todas as modalidades e não atletas, pessoas que necessitem ajustes em sua postura, idosos, crianças, mulheres, pessoas que buscam facilitar as atividades do dia a dia, pessoas que se preparam para iniciar uma modalidade esportiva (pré-habilitação), pessoas com sobrepeso, etc.

Qualquer pessoa pode praticar o treinamento funcional ou ele possui algum tipo de restrição ou contraindicação?

Como todo treinamento físico (principalmente de força), a prescrição deve ser feita por profissional competente e rigorosamente habilitado. Um exercício mal executado pode submeter o praticante a riscos de danos nas estruturas articulares (cartilagem articular, meniscos, ligamentos, etc.), rupturas musculares ou tendinosas, riscos cardiovasculares e cerebrovasculares, riscos de problemas renais, etc. O mérito do treinamento funcional nesse sentido é que existe uma criteriosa avaliação preliminar do aparato locomotor envolvendo análise postural, da mobilidade articular, da força muscular global, equilíbrio, etc., que, somada a uma anamnese detalhada, permite que o programa de exercícios atenda objetivamente o que o aluno pode realizar, o que ele precisa e o que ele particularmente busca na modalidade!

Que tipos de benefícios o treinamento funcional pode oferecer para atletas, semiatletas e não atletas?

Atletas e semiatletas: melhora na força e potência muscular, no equilíbrio estático e dinâmico, redução de lesões, melhora da técnica esportiva, economia de movimento, etc.

Não atletas: redução dos níveis de algias (dores) articulares e musculares, melhora da postura corporal, facilitação nas AVDs (atividades da vida diária), como subir escadas, carregar pesos como sacolas de supermercado, vestir-se, trabalhar, etc., prevenção de problemas degenerativos como artroses, sarcopenia (perda de massa muscular), neuropenia, melhora da força muscular, melhora da economia energética muscular para cumprir determinadas tarefas (o que traduz em redução da fadiga), melhora da qualidade de vida, etc.

Eduardo Ramos da Silva é formado em Educação Física, Mestre e Doutor em Ciências do Movimento Humano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul; ministra aula em nível de graduação e pós-graduação nas disciplinas de fisiologia do exercício e teoria do treinamento físico e desportivo; coordena o curso de Educação Física das Faculdades Integradas São Judas Tadeu - Porto Alegre/RS, além de diversas publicações na área de treinamento. Além de atleta de Natação e Triathlon, foi também preparador de atletas de diversas modalidades em nível nacional e internacional. Membro da Academia Olímpica Brasileira e Internacional.