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Outro fator a ser considerado é o maior risco de lesão, uma vez que o corpo está mais frio do que o normal. A maior parte da energia corporal é desprendida apenas para manter a temperatura, e só o restante vai para o exercício, na contração muscular. Dessa forma, as precauções e cuidados com o aquecimento devem ser tomados, junto a uma alimentação adequada (fontes e horários) para fornecer a energia necessária para a atividade. O fluxo de sangue durante o exercício, no inverno, vai aumentando gradativamente, até suprir a demanda energética para esquentar os tecidos e distribuir oxigênio, nutrientes, enzimas e outras substâncias químicas, para gerar o movimento dos músculos.

Para atingir esse ponto ideal, o tempo de aquecimento prévio deve ser maior do que nos dias de calor. Os alongamentos também devem ocorrer com a musculatura já aquecida, para evitar estiramentos e outras lesões. O melhor a fazer é iniciar o treinamento com aquecimento específico para a atividade a ser praticada, em menor intensidade ou carga.

A lesão também pode decorrer do enfraquecimento da musculatura (como câimbras), quando a pessoa não ingeriu substratos específicos suficientes (principalmente carboidratos), ou se não houver uma reposição adequada desses durante treinos longos e/ou intensos e após o treino, o que pode ocasionar proteólise (o músculo se utiliza de proteínas como fonte de energia) e catabolismo do tecido muscular. Alimentos que elevam a temperatura do corpo e líquidos quentes facilitam o aquecimento, mas é preciso cuidado com exageros que levem à sensação de estar "pesado" ou "cheio" na hora do exercício.

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