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Como a genética influencia?

O século XX foi marcado por uma dieta rica em gorduras, açúcar e alimentos refinados, mas reduzida em carboidratos complexos e fibras. Nesse sentido, quando indivíduos habituados a viverem em um ambiente com alimentação restrita passam a viver em um ambiente obesogênico, que induz e suporta o sobrepeso e a obesidade, como ocorre em países industrializados, a maioria ganha peso.

Contudo, aqueles com alta predisposição genética à obesidade ganharão mais peso, enquanto aqueles resistentes à obesidade ganharão pouco ou nenhum peso. Além disso, a restrição alimentar pode resultar em uma significativa perda de peso em indivíduos obesos. Entretanto, não são todos que apresentam sucesso nessa redução, e, similarmente ao ganho de peso em um ambiente obesogênico, a redução do peso em resposta à escassez de alimentos mostra diferenças interindividuais mediadas pelo componente genético.

"Isso acontece em decorrência de haver diversos genes em nossas células que atuam no controle da ingestão alimentar e na deposição de gordura corporal. Portanto, quando diferentes indivíduos apresentam um mesmo hábito de vida e são expostos a um mesmo ambiente alimentar, os que apresentarem um número maior de genes de predisposição à obesidade terão um aumento do seu tecido adiposo, enquanto aqueles com um número menor desses genes poderão não sofrer alteração do seu volume corporal", explica Janaína.

 

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