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O freekeh é considerado um alimento controlador, já que possui baixo índice glicêmico, ou seja, é um carboidrato que, após ser consumido, não eleva a glicose sanguínea rapidamente. Justamente por isso, ele pode e deve ser incorporado na alimentação dos diabéticos. Ele também é considerado um regulador do trânsito intestinal, porque possui alta concentração de fibras. Esse último fator está fazendo com que muitas mulheres utilizem o grão em dietas para perda de peso, já que, por ser um alimento rico em fibras, confere saciedade e auxilia o bom funcionamento do intestino, além de possuir baixo teor de gordura.
Além de todos esses benefícios, é rico em propriedades prebióticas, uma vez que estimula o crescimento e/ou ativa algum grupo de bactérias "boas" do intestino. A nutricionista explica que a fermentação do amido (presente no freekeh) aumenta a concentração e a excreção do butirato (que é um ácido graxo de cadeia curta) no organismo, mantendo a mucosa do intestino íntegra e renovando as células. "Por esse motivo, o consumo do freekeh pode ser associado com uma diminuição do risco de desenvolvimento de doenças intestinais degenerativas como a diverticulite e o câncer colorretal, por exemplo", diz ela.
Além disso, sua utilização é prática e versátil: é possível preparar uma refeição saudável sem gastar muito tempo. "O freekeh tem um aroma defumado e um sabor amendoado, o que o torna mais aceitável do que outros cereais, como a quinoa", diz Raquel.
Por esses e outros motivos, as mulheres "adotaram" o freekeh como seu mais novo ingrediente. "Não me arrisco a dizer que o freekeh emagrece, mas ele ajuda a emagrecer. Como é um alimento rico em propriedades nutricionais, ele pode substituir outras guarnições mais calóricas. O grande 'segredo' é saber utilizá-lo e aproveitar seus benefícios. Quando associado a hábitos saudáveis, a uma alimentação regrada, à atividade física e acompanhado por disciplina, os resultados são positivos", diz Raquel. Cem gramas de freekeh possuem, aproximadamente, 351 kcal (1.471 kJ).
Ele pode ser servido como guarnição/acompanhamento (assim como o arroz) ou em receitas mais elaboradas: como ingrediente para sopas, recheios, legumes, e saladas; como farinha, semolina e farelo para pães, bolos e massas. Também pode ser utilizado como base para hambúrgueres, substituindo a carne. Uma ótima opção para vegetarianos.
Raquel Monteiro é nutricionista formada pelo Centro Universitário São Camilo (2010). Cursa Pós-Graduação Lato Sensu no Centro Universitário Senac, em Gestão Empreendedora em Negócios de Alimentação – Foco em Resultados.
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