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O óleo de cártamo, como citado anteriormente, é rico em ácido linoleico, o ômega 6. Apesar de ser essencial para o organismo, esse tipo de ácido graxo normalmente está presente em excesso na nossa alimentação. Quando consumido em demasia, o ômega 6 pode favorecer a inflamação subclínica, levando a todas aquelas descompensações relatadas acima: resistência insulínica, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e, inclusive, a obesidade, como já foi relatado!

Quanto ao óleo de cártamo sem a adição (ilegal) de CLA, até o momento não existem estudos que comprovem sua real eficácia no emagrecimento.

Por isso, devemos ter muita cautela e senso crítico com as promessas milagrosas envolvendo alimentação. O ideal é procurar um profissional especializado nessa área para auxiliar na busca do equilíbrio do seu organismo, o que, consequentemente, levará a uma perda de peso saudável e uma maior qualidade de vida.

 

 

Natália Baraldi Cunha – CRN-3: 32265/P – é nutricionista pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) campus Botucatu-SP e pós-graduanda em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto VP. Também é mestranda pela Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), com projeto na área de litíase renal.

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