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Durante 11 anos foram acompanhados aproximandamente 25 mil adultos sem asma e com idade entre 19 e 55 anos. Eles tiveram o IMC e a circunferência da cintura medidos para testar a obesidade global e central, respectivamente. Também foram orientados a relatar a incidência de asma.
Os resultados mostraram que pessoas que sofriam apenas de obesidade central tiveram 1,44 vezes mais chances de desenvolver asma. Além disso, as pessoas que eram tinham obesidade global e central tiveram as chances aumentadas para 1,81 vezes.
Ben Brumpton, autor do estudo e membro da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, diz que “a asma pode afetar pessoas de todas as alturas e pesos, mas nosso estudo evidenciou tanto o efeito individual quanto o combinado de obesidade central e global para o desenvolvimento de asma. Ambas as medidas tem um impacto no desenvolvimento da asma e, combinadas, as chances aumentam”, explica.
Brumpton afirma ainda que não está claro por que essa associação existe. “A obesidade central está intimamente associada com resistência à insulina e síndrome metabólica. Esses fatores podem desempenhar papéis importantes sobre asma relacionadas à obesidade central. Vamos avaliar os efeitos desses fatores no desenvolvimento da asma em estudos futuros”, finaliza.
Fonte: European Lung Foundation
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