Índice deste artigo:

O leite materno também possui lactose, mas em menor proporção, assim, as mães que amamentam crianças que têm intolerância à lactose podem continuar amamentando, sem problemas, eliminando da sua própria dieta os alimentos lácteos.

"Ler os rótulos dos alimentos industrializados é fundamental para evitar reações alérgicas ou complicações no tratamento", explica Carmen. No caso de alergia ao leite existem alguns de sinônimos de 'leite', que deverão ser rastreados nos produtos antes de consumi-los: caseína, caseinatos, hidrolisados (de caseína, de proteínas do leite e do soro), lactoalbumina, betalactoglobulina, soro de leite, creme de leite.

Na intolerância à lactose, a restrição do leite e seus derivados vai depender do grau de intolerância do paciente. Já que em alguns casos é possível ingerir alimentos com leite sem manifestar os sintomas da intolerância.

A lactose é o açúcar do leite e, portanto, não ocasiona alergia. No entanto, produtos que contêm lactose podem conter traços de proteína de leite e ocasionar alergia.

Caso a criança tenha sido diagnosticada com intolerância à lactose ou alergia ao leite, é fundamental que se faça um acompanhamento com médico e também com um nutricionista, pois a substituição do leite materno só deve ser feita em casos recomendados por um profissional da saúde.

O mais importante é entender que LACTOSE e PROTEÍNA LÁCTEA são substâncias distintas e que o diagnóstico correto é fundamental para um tratamento adequado.

 

 

Carmem Regina Bauer Santos é nutricionista graduada em Nutrição pelo Centro Universitário La Salle (UNILASALLE), Canoas/RS. Elaborou como trabalho de conclusão um manual de orientação nutricional para intolerantes à lactose e alérgicos à proteína do leite de vaca. Atua em Nutrição Clínica Ambulatorial (Consultório). Presta atendimento em Escolas de Educação Infantil e serviços de consultoria e assessoria em restaurantes comerciais.

Publicidade