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De acordo com a nutricionista, os sintomas mais comuns da intolerância à lactose são náusea, dores abdominais, diarreia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar. Em muitos casos pode ocorrer somente dor e/ou distensão abdominal, sem diarreia. Os sintomas podem levar de alguns minutos até muitas horas para aparecer. A peristaltase, ou seja, o movimento muscular que empurra o alimento ao longo do estômago, pode influenciar o tempo para o aparecimento dos sintomas. Apesar de os problemas não serem perigosos, eles podem ser bastante desconfortáveis.

A APLV é mais comum em crianças, especialmente nos primeiros anos de vida, e seus sintomas podem se suavizar com o passar dos anos. Muitas vezes esta alergia é desencadeada quando o bebê menor de 6 meses recebe leite de vaca em substituição ao leite materno, principalmente se for filho de pais alérgicos.

O aparelho digestivo dos bebês está preparado para digerir somente o leite materno, que é um alimento de fácil digestão, mas em muitas situações a mãe não pode amamentar e acaba-se utilizando leite de vaca no lugar de fórmulas específicas para a idade da criança. "Nestes casos, como o intestino ainda não amadureceu o suficiente, ele acaba permitindo que proteínas inteiras ou fragmentos maiores de proteína sejam absorvidos e, ao entrarem na corrente sanguínea, desencadeiam o processo alérgico", diz Carmen.

A intolerância à lactose pode ser genética e nesse caso a pessoa já nasce sem produzir a enzima lactase, porém, na maioria dos casos, pessoas que nunca foram intolerantes passam a ser, após gastroenterites, doenças inflamatórias intestinais, doença celíaca, etc. Além disso, com o avançar da idade, existe uma tendência natural ao desenvolvimento da intolerância à lactose.

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