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Efeitos colaterais
O adoçante que mais causa efeitos colaterais é o aspartame, que tem como produto final de sua metabolização o metanol, que é altamente tóxico para o fígado. Ele tem vários efeitos colaterais, como dor de cabeça e as alterações de humor. Além disso, ele é classificado como uma toxina cerebral, isto é, é um potente destruidor de neurônios. Já o ciclamato e a sacarina têm sódio na composição, o que não é indicado para quem tem pressão alta nem para pessoas com tendência a retenção de líquidos.
A própria frutose, usada como adoçante, é considerada por alguns autores como uma toxina ambiental com implicações de saúde. Em determinado estudo feito com animais, a ingestão de frutose foi considerada um fator de risco para doença renal, que inclui hipertensão glomerular e inflamação renal.
O açúcar totalmente refinado é obtido principalmente da cana de açúcar. No processo de refinamento há a remoção completa de todos os nutrientes contidos na cana. Por isso, ele é rapidamente digerido e provoca o aumento dos níveis de glicose e estimula o de gordura nas células.
O açúcar mascavo e o mel são mais saudáveis do ponto de vista nutricional por conterem mais nutrientes, mas também provocam as oscilações desagradáveis na glicose e favorecem o ganho de peso.
Já os adoçantes ou edulcorantes artificiais são, em sua maioria, produzidos quimicamente pela indústria e surgiram para atender um público específico, os diabéticos, que devem fazer restrição no consumo de açúcar. Além disso, quase todos são isentos de calorias, o que é o principal chamariz para o consumo exagerado que acontece hoje.
A nutricionista cita um estudo recente publicado na revista "NeuroImage" que indicou que quanto mais a pessoa utilizar adoçantes, mais ela estará "enganando" o cérebro, que esperava glicose devido ao sabor doce, e, como não a recebeu, acaba despertando o apetite. "Por essa razão, sugiro que a utilização seja orientada por médico ou nutricionista", diz ela.