Índice deste artigo:

Além da alimentação e hidratação, quais outras recomendações são importantes para quem quer manter os rins funcionando bem?

Bons hábitos de vida de um modo geral são importantes para manter o bom funcionamento dos rins. Desse modo, recomenda-se não fumar, assim como evitar bebidas alcoólicas e drogas ilícitas. Deve-se manter atividade física regular, evitando-se o aumento do peso e obesidade. Quando se tem diabetes e hipertensão arterial, essas doenças devem ser cuidadosamente controladas, por serem as principais causas de DRC. O uso de medicações sem prescrição médica também deve ser evitado, pois alguns remédios lesam os rins, com destaque para os anti-inflamatórios, que são usados com frequência em situações em que não estão indicados. Além disso, como prevenção, recomenda-se que pelo menos uma vez ao ano seja feito exame de urina, dosada a creatinina no sangue e verificada a pressão arterial, com o objetivo de detectar precocemente doença renal. Deve-se ter em mente que a doença renal em geral não apresenta sintomas, por isso o diagnóstico precoce depende da realização periódica de exames. Quando diagnosticada cedo, a DRC pode ser controlada, evitando-se a progressão para as fases mais avançadas e a perda definitiva da função renal.

 

 

Alessandra Calábria Baxmann – CRN 8596 – é Nutricionista voluntária na Fundação Oswaldo Ramos. Presta atendimento ambulatorial e assistência nutricional a pacientes portadores de litíase renal, pacientes transplantados e pacientes portadores de Doença Renal Crônica em tratamento conservador. Também é coordenadora e responsável pela supervisão de nutricionistas e especializandas que realizam atendimento nutricional ambulatorial a pacientes do Ambulatório de Litíase Renal da Universidade Federal de São Paulo. É Mestre em Nutrição e Doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo, onde também fez Especialização em Nutrição Clínica (Doenças Renais).


Profa. Dra. Gianna Mastroianni Kirsztajn é Médica Nefrologista e Professora Adjunta Livre-Docente da Universidade Federal de São Paulo, onde coordena o Setor de Glomerulopatias, e atua em ensino, pesquisa e assistência. Na área clínica, atende sobretudo pacientes com glomerulonefrites, nefrite lúpica e doença renal crônica.

Publicidade