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Quais as consequências se não tratada?

Diversos estudos comprovam que existe uma grande relação de inúmeras doenças com a disbiose intestinal, confirmando a teoria sobre a importância do cuidado com a saúde do intestino.

Quando se tem diagnosticada a disbiose e esta não é tratada, o alto número de bactérias patogênicas presentes no intestino, devido à ação da doença, pode desequilibrar a produção de secreções dos órgãos do trato gastrintestinal, levando o portador da doença a: insuficiência pancreática; diminuição da secreção biliar, função esta fundamental para a absorção de gorduras no intestino; deficiência de ácido clorídrico, o que pode tornar o pH estomacal mais básico, diminuindo a esterilização do bolo alimentar – lembrando que os alimentos que ingerimos vêm com diversos micro-organismos benéficos ou não para o corpo; e não ativar as formas inativas das enzimas do suco gástrico, necessárias para o processo de digestão. Essa falta de enzimas afeta a capacidade de absorção de nutrientes, causando um déficit nutricional, que entre outras consequências irá causar perda de peso. Esse distúrbio também leva a uma hipovitaminose, ou seja, uma queda nos níveis de vitaminas devido ao fato de algumas serem produzidas pelas bactérias da microbiota intestinal.

A doença torna-se mais perigosa quando ela se associa – ou até mesmo provoca – a outros distúrbios, que levam a um aumento da permeabilidade intestinal, possibilitando que diversas moléculas e toxinas maléficas ao organismo passem do lúmen intestinal para a corrente sanguínea ou linfática – lembrando que uma das principais funções da mucosa intestinal no organismo, além da absorção de nutrientes, é servir como barreira para impedir que moléculas e micro-organismos entrem na circulação. Quando essa proteção é rompida e as bactérias do intestino, alimentos não digeridos e toxinas vão para o sangue ou para a linfa, podemos ter uma inflamação sistêmica, causando diversas consequências para o organismo, até mesmo a morte.

 

 

Ana Carolina Morais de Nascimento é nutricionista graduada em Nutrição pelo Centro Universitário Newton Paiva, pós-graduanda em Nutrição Clínica pelo Centro Universitário São Camilo. Membro da Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBRAN) e Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE). Atendimento em clínicas nas áreas de estética, nutrição clínica, gastronomia funcional e fitoterapia. Atendimento personalizado, voltado para obesidade e emagrecimento, síndrome metabólica, transtornos alimentares, clínica e estética. Ministra cursos na área de Nutrição Funcional e presta consultoria para estudantes e profissionais de nutrição. Experiência em Unidades de Alimentação e Nutrição, voltada para o campo de consultoria para empresas.

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