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Aspectos emocionais

Ao longo da nossa vida, desde o nascimento, e principalmente na infância, formamos nosso hábito alimentar no convívio com nossos pais, parentes, colegas e, enfim, com a sociedade em geral. Toda a nossa alimentação tem um envolvimento emocional desde a amamentação, as primeiras papinhas, aniversários etc. Alguém já viu alguma comemoração sem comida e bebida?

É fato que mudar hábitos alimentares é algo muito difícil visto todo o envolvimento emocional que temos com a comida. É por isso que a RA precisa ser feita em nível cerebral também. Precisamos fazer novos caminhos neuronais dentro do nosso cérebro, e isso é gradativo.

Gosto de dar um exemplo prático, como quando mudamos algum móvel de lugar na nossa casa. Mudar a geladeira é um exemplo bem interessante. Quantas vezes vamos fazer o caminho antigo de onde estava a geladeira antes? Muitas vezes. Porque isso está gravado em nosso cérebro, esse caminho neuronal é automático, está sólido. Porém iremos nos dirigir muitas vezes até o lugar antigo até nos darmos conta de que o lugar novo da geladeira é outro. É aí que vamos formando uma nova conexão no nosso cérebro, que vai começar a se fortalecer à medida que vamos repetindo esse ato, e a antiga conexão vai se enfraquecendo, até desaparecer. É assim que se formam novos hábitos. O que era novo passa a ser algo comum e automático, faz parte da sua vida agora e já não algo difícil, simplesmente faz parte.

Para isso tudo acontecer ao longo do aprendizado, precisamos de motivação, estímulo e encarar a vida com uma postura positiva. Ter bons pensamentos em relação a você, aos outros e à conduta que terá com sua alimentação daqui para diante. Estabeleça prioridades e siga sua vida de acordo com elas. Acredite em você.

 

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