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Qual o tratamento disponível?
O tratamento deve ser feito em dois tempos, na fase aguda e na fase de prevenção. Na fase aguda, o tratamento deve se voltar para o controle da dor, com o uso de anti-inflamatórios ou analgésicos (sempre sob supervisão médica), e para a retirada do cálculo, por diferentes abordagens dependendo do seu tamanho.
Cálculos pequenos são acompanhados clinicamente com o uso de medicamentos que facilitam a sua passagem pelo trajeto urinário. Já cálculos maiores devem ser abordados cirurgicamente por procedimentos minimamente invasivos ou, em casos mais graves, em cirurgias maiores.
A fase de prevenção é feita após investigação diagnóstica pelo nefrologista, onde serão realizados exames complementares de sangue e urina, para saber que substância é a principal causadora dos cálculos e se é um problema primariamente renal, metabólico ou outra doença subjacente.
Baseado nesse diagnóstico, é iniciado um tratamento específico com medicamentos e acompanhamento dietético para a prevenção de novos episódios. Com o tratamento regular e acompanhamento médico, a chance de novo episódio de cálculo renal pode cair em até 10 vezes.
Dr. André Felipe Sloboda é pós-graduado em Nefrologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). Foi short-term fellow pelo Presbyterian Hospital da Universidade de Columbia, em NY, e é diretor-clínico da Renalduc - Instituto de Terapia Renal, no Rio de Janeiro.
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