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“Ao longo da evolução, em um tempo de escassez de alimentos, os seres humanos e animais foram biologicamente programados para responder melhor aos alimentos calóricos”, afirma o estudo. Por isso, pode não ser simples para o corpo entender que o brócolis é melhor para a cintura do que batatas fritas. Segundo os pesquisadores, o lar é conhecido por ser onde as pessoas se sentem mais acolhidas, e as emoções positivas frequentemente associadas com refeições caseiras podem ser parte da estratégia para uma vida saudável.

A pesquisa ainda sugere que pessoas que estão de bom humor em casa tendem a preparar refeições mais saudáveis e a se sentirem mais recompensadas emocionalmente depois de comê-las. Este ciclo positivo foi observado mais em casa do que em outros lugares.

Uma limitação do estudo é que todos os participantes da pesquisa são mulheres não-obesas, de cor branca e que falam inglês. São necessárias amostras que incluam crianças, pessoas obesas e de outros sexos e culturas para demonstrar até que ponto os resultados podem ser generalizados. Mesmo assim, os pesquisadores acreditam que as descobertas apontam para novas estratégias de incentivo à alimentação saudável. Tais estratégias podem depender de fatores como a comunicação durante a refeição, a música, a paisagem e até os utensílios de cozinha, todos unidos para induzir emoções positivas.

As descobertas foram publicadas na edição de julho do American Journal of Clinical Nutrition.

 

Fonte: The American Journal of Clinical Nutrition

 

 

 

 

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