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Diabéticos podem consumir mel?

O mel tem um atributo de saúde por ser uma fonte de energia prontamente disponível, devido ao fato das abelhas realizarem a quebra da sacarose do néctar em proporções equivalentes de frutose e glicose. Esses dois carboidratos presentes no mel, em relação à sacarose presente no açúcar refinado, apresentam efeitos fisiológicos diferentes nos níveis de açúcar do sangue, pois requerem níveis mais baixos de insulina, não elevando os níveis de açúcar do sangue tão rapidamente quanto o açúcar refinado.

A maioria das pesquisas que se relaciona ao índice e à saúde glicêmica indica que o consumo de mel no tratamento do diabetes e da hiperlipidemia deve ser moderado, pois 1 colher de mel (25 gramas) tem aproximadamente 17 gramas de carboidratos e um índice glicêmico (IG) em média de 55, que varia conforme o tipo floral. Já que o mel tem o índice de água elevado, as pesquisas recomendam que uma quantidade de 35-40 g/dia deva ser considerada um limite superior de consumo.

Consequentemente, o alimento com um baixo IG deve fornecer benefícios no controle do diabetes e na redução das doenças coronárias. O consumo de mel com um IG baixo, como exemplo o mel do Acácia, pôde ter efeitos fisiológicos benéficos e foi observado que este tipo de mel pode ser usado por pacientes do diabetes tipo 2. Outros estudos têm demonstrado que o consumo do mel tem um efeito favorável nos pacientes de diabetes, causando uma diminuição significativa de glicose no plasma.

 

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