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Entre 2004 e 2005, foram entrevistados 256 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 10 e 16 anos, de escolas estaduais no município de Piracicaba. Carla aplicou questionários para obter informações sobre consumo alimentar, prática de atividade física, tempo dedicado a atividades recreativas de baixa intensidade (TV, videogame, computador), entre outras questões. “Realizamos também uma avaliação antropométrica (peso e altura) para identificar o estado nutricional dos adolescentes”, explica.
A pesquisadora relata que esperava encontrar associações entre o padrão de atividade física, mais especificamente em situações de sedentarismo, com o excesso de peso. Entretanto essa relação não foi verificada. “O consumo de doces e bebidas artificiais adoçadas (refrigerantes, sucos artificiais, etc.) também não apresentou associação com o ganho de peso”, explica.