Saúde emocional
Qual a diferença entre perder a memória e esquecer de algo porque não prestou atenção suficiente? Como saber o que está acontecendo com cada indivíduo?
Esquecer algo por não prestar atenção suficiente é extremamente comum e não significa necessariamente doença cerebral. Condições comuns na atualidade como ansiedade, sintomas depressivos, estresse, sono insatisfatório (insônia noturna/sonolência diurna) podem causar dificuldade de concentração e um desempenho aquém do esperado em memória. Geralmente é a própria pessoa que se queixa e o esquecimento, em geral, não interfere significativamente na vida sócio-ocupacional da pessoa.
O bullying é uma agressão não necessariamente física, mas moral e emocional feita em geral por colegas, pessoas de relações simétricas e horizontais. É diferente de uma relação de abuso que é feito por quem está em uma posição superior, como um pai ou professor. O bullying geralmente acontece entre pessoas que estão no mesmo status que a pessoa, como um colega ou primo.
Já há fortes evidências de que, para o tratamento da insônia, a eficácia da terapia cognitivo-comportamental (TCC) é semelhante à dos medicamentos hipnóticos, e é até mesmo superior quando se avalia a satisfação dos pacientes a longo prazo. Uma pesquisa publicada pelo periódico oficial da Associação Médica Americana (JAMA) testou se a TCC, quando aplicada por um curto período de tempo, também é eficaz contra a insônia. Os resultados foram bem animadores.
Pesquisas indicam que os brasileiros ficam mais estressados no fim do ano. Esta é a época em que o 13º é recebido e em que há as festas em família, o que deveria deixar as pessoas mais felizes. Por que, então, elas ficam estressadas?
Realmente as pessoas deveriam se sentir mais felizes, pois é uma época em que as famílias se reúnem e se confraternizam. O que acontece muitas vezes é que isso é esquecido, ou seja, nos preocupamos em dar do material e não do espiritual. A mensagem principal do Natal, que é o amor, acaba ficando em segundo plano e até o aniversariante fica por vezes esquecido.
Com certeza você já passou por aquela sensação de ter esquecido o que ia falar, ou pensar ter perdido os óculos, sem lembrar que eles estavam na sua cabeça. Esquecer números de telefone conhecidos e nomes de pessoas é muito comum, e é fácil ouvir os esquecidos dizer: “Minha memória não é tão boa...”. Tânia Novaretti, médica doutora em Neurologia pela Faculdade de Medicina da USP, explica que a memória, muitas vezes, não é a culpada, e sim, a chamada “atenção dividida”. Leia mais na entrevista concedida por ela ao Idmed.