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Os pais podem e devem tentar ajudar, mas na maioria das vezes eles só não são suficientes. Eles podem ter dificuldades por dois motivos: pela dificuldade de encarar que o filhinho não é mais uma criança, não é mais aquele bebezinho, uma sensação de medo, de "perda" pelo crescimento do filho, e o outro por não saberem mesmo como lidar com as turbulências emocionais que as crianças sentem, daí a importância de uma ajuda profissional.
"Quando essas mudanças são notadas, pode ser um baque, por isso, o conselho da psicóloga é que é necessário conversar com o pediatra do(a) filho(a), para que ele possa acompanhar essas mudanças corporais", diz Solange.
A orientação psicológica também pode ser necessária em muitos casos, para apoiar o filho de forma correta. "O ideal é explicar para essa criança tudo o que está acontecendo, com naturalidade explicar para ela que essas mudanças físicas são normais e essenciais para a vida, que todo mundo vai passar por isso." A conversa nesse momento é essencial, porque é preciso lidar com o emocional dela e compreender as suas incertezas e temores.
"O apoio psicológico costuma ajudar muito na capacidade de adaptação da criança à sua nova realidade e consegue auxiliá-la, bem como a sua família, sobre a melhor forma de lidar com essas mudanças", finaliza a psicóloga.
Solange Bittencourt Quintanilha é formada em Psicologia Clínica pela PUC-Rio. Psicanalista. Especialista na terceira idade. Especialização e Pós-Graduação em Psicologia Médica, Hospitalar e Psicossomática. Experiência em UTI-NEONATAL. Formação em Entrevista e Terapia Motivacional. Especialista em tabagismo.
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