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É possível a prevenção?
A imunidade contra difteria pode ser adquirida através de vacinação com o toxoide diftérico. Uma vez que a imunidade contra a difteria é mediada por anticorpos primariamente contra a toxina, as pessoas imunizadas podem ser portadoras do microrganismo. O risco de infecção é semelhante, tanto para a pessoa vacinada como para a não vacinada, mas o risco de desenvolver a doença é maior para os indivíduos não vacinados ou submetidos a um esquema de vacinação incompleto. A doença normalmente não confere imunidade permanente, devendo o convalescente reiniciar seu esquema de vacinação após a alta hospitalar. A imunidade também pode ser adquirida naturalmente através de infecções inaparentes e/ou atípicas ou pela passagem de anticorpos maternos via transplacentária, que persistem até o segundo mês de vida do bebê.
A difteria é originalmente uma doença pediátrica, no entanto, uma maior incidência passou a ser observada em indivíduos de faixas etárias mais altas que residem em áreas que apresentam programas ativos de imunização infantil. Na Era da Vacinação, o ressurgimento da difteria na população adulta pode ser parcialmente justificado pela maior prevalência de baixos níveis de IgG antitoxina diftérica entre esses indivíduos.