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Para prevenção da epicondilite é importante evitar os esforços repetitivos e, no caso dos esportistas, observar a técnica adequada. Para os usuários de computador, importante é o tempo de descanso (a cada duas horas), alongamentos e a ergonomia do local de trabalho. O fortalecimento muscular através de atividade física com carga pode ajudar na prevenção.

Para os casos agudos ou iniciais, o tratamento consiste em repouso relativo, evitar os movimentos repetitivos que envolvam o punho, modificação da atividade para evitar a sobrecarga em cima dos epicôndilos, uso de anti-inflamatórios e termoterapia (quente ou frio). Uma cinta para o antebraço, utilizada logo abaixo do cotovelo, pode ser benéfica.

Nos casos crônicos, a reabilitação pode incluir fisioterapia ou terapia ocupacional, visando alívio da dor e diminuição da incapacidade. Quando o paciente não apresenta mais dor, são indicados exercícios de fortalecimento e alongamento dos músculos extensores (epicondilite lateral) ou flexores (epicondilite medial) do punho. A infiltração com corticosteroides no local da dor pode ser benéfica. O afastamento do trabalho ou restrições/modificações de atividades podem ser necessários por algum tempo. A cirurgia pode ser indicada nos pacientes com sintomas severos contínuos, que não responderam ao tratamento conservador – fisioterapia, infiltração, modificação das atividades.

 

 

Dra. Claudia Marques é médica, especialista em Reumatologia. Possui mestrado em Medicina Interna pela Universidade Federal de Pernambuco e doutorado em Saúde Pública pelo Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. É membro da Comissão de Osteoartrite da Sociedade Brasileira de Reumatologia.

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