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Essa doença leva a pessoa a ter fraqueza muscular, rigidez articular, dores articulares e descoordenação motora. Em alguns casos ela apresenta:

 

Transtornos visuais

• Visão embaçada
• Visão dupla (diplopia)
• Neurite óptica
• Movimentos oculares rápidos e involuntários
• Raramente, perda da visão

 

Problemas de equilíbrio e coordenação

• Perda de equilíbrio
• Tremores
• Instabilidade ao caminhar (Ataxia)
• Vertigens e náuseas
• Insensibilidade em uma das extremidades
• Falta de coordenação
• Debilidade, pode afetar pernas e o andar
• Fraqueza geral

 

Espasticidade

• Espasticidade
• Parestesia (sensação tátil anormal), ou sensação de queimação ou formigamento em uma parte do corpo
• Outras sensações não definidas
• Pode haver dor associada à Esclerose Múltipla, como, por exemplo, dor facial (neuralgia do trigêmeo) e dores musculares

 

Fala anormal

• Lenta
• Arrastada
• Mudanças no ritmo da fala

 

Fadiga ou cansaço

A fadiga é um dos sintomas mais comuns (e problemáticos) da Esclerose Múltipla. Costuma ser excessiva, sobretudo no calor e em ambientes mais quentes.

 

Problemas de bexiga e intestinais

Incluem a necessidade de urinar com frequência e/ou urgência, o esvaziamento incompleto e em momentos não apropriados e a retenção urinária.

Os problemas intestinais incluem retenção fecal e, raramente, a perda do controle do esfíncter.

 

Sexualidade

• Impotência
• Excitação diminuída
• Perda de sensação
• Sensibilidade ao calor

O calor provoca frequentemente uma piora passageira dos sintomas.

 

Transtornos cognitivos e emocionais

Alterações cognitivas são evidenciadas em cerca de 60% dos pacientes de Esclerose Múltipla; a maioria desses apresenta uma deficiência discreta, enquanto que 10 a 20% têm uma deficiência significativa. Funções cognitivas mais frequentemente comprometidas são a memória, concentração, discernimento ou raciocínio. Raramente há deterioração da função intelectual.

Ainda não existe cura para essa doença, mas é necessário que a pessoa procure ajuda terapêutica e médica para fazer uso da medicação prescrita, que atrasa a progressão da doença e melhora a qualidade de vida da pessoa pela promoção do alívio dos sintomas. E o mais importante é que a ajuda da família é fundamental para a pessoa.

 


Elaine Aparecida da Silva é Pós-graduada a nível de Aperfeiçoamento em Reabilitação das Deficiências Auditivas pela Universidade de São Paulo. Intérprete de Libras. Especialista em Educação, com área de concentração em Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Problemas de Aprendizagem. Atua no atendimento clínico na area de psicopedagogia, com crianças e adolescentes TDAH, deficiência auditiva e deficiências multiplas.

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