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Como é feito o diagnóstico?
Apesar de fundamentais, a anamnese e o exame físico do paciente não são suficientes para o diagnóstico de certeza da embolia pulmonar crônica. O diagnóstico baseia-se no conjunto de dados laboratoriais e de imagem.
A radiografia simples de tórax e o ecocardiograma demonstram aumento da área cardíaca, sobretudo do átrio e ventrículo direitos, em decorrência da hipertensão pulmonar.
A cintilografia pulmonar inalatória e perfusional é muito utilizada para o diagnóstico do TEP. Entretanto, deve-se ressaltar que as alterações, quando presentes, não são específicas dos processos crônicos e não excluem episódios tromboembólicos agudos.
A angiotomografia, a tomografia helicoidal, a ressonância nuclear magnética, o ultra-som intravascular e a angioscopia são outros métodos de diagnóstico por imagem que podem auxiliar no diagnóstico e no planejamento cirúrgico. Estes exames demonstram, com muita clareza, a presença de trombos no interior das artérias pulmonares, mas têm dificuldade em caracterizá-los como agudos ou crônicos, necessitando para isto dos outros achados.
Por fim, a angiografia pulmonar é o método mais apropriado para localização precisa das obstruções e suas ramificações, além de permitir a estimativa da pressão pulmonar, auxiliando muito durante a operação.