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Quais são os tratamentos?

O tratamento da esclerose múltipla se baseia na forma clínica de apresentação da doença. A forma surto-remissão, manifestação inicial mais comum, presente em aproximadamente 80% dos casos, é caracterizada pela ocorrência dos sintomas neurológicos com melhora aparente, muitas vezes completa e espontânea, levando o paciente a não valorizar sua própria queixa e a desconsiderar auxílio médico. Porém, esta seria a melhor oportunidade para o acompanhamento e posterior diagnóstico, uma vez que, quanto mais precoce for instituído o tratamento, menor será o risco de ocorrerem novos surtos, como são denominados os períodos de agudização dos sintomas, e sequela neurológica.

No intuito de se controlar o processo inflamatório da esclerose múltipla, as drogas que possuem propriedades anti-inflamatórias, como os corticoesteroides, são as utilizadas para o tratamento dos surtos. Há, ainda, outros medicamentos, que atuam no processo imunológico da doença de forma mais específica, intitulados drogas modificadoras da doença (betainterferona e o acetato de glatirâmer). Recentemente, existem outras formas de tratamento para casos reservados ou refratários à terapia habitual, como o emprego de anticorpos monoclonais, cujo emprego ainda se encontra restrito a alguns centros de referência nacionais de tratamento da esclerose múltipla.

 

 

Dr. Luciano Simão é Doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais, Médico do Hospital São Geraldo da Universidade Federal de Minas Gerais Research, Fellowship em Neuro-Oftalmologia no Wills Eye Institute - Philadelphia, PA. Contato: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.

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