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Quais os sintomas?
Os sintomas também variam de acordo com o tipo de distúrbio. Durante o sono, pacientes com apnéia do sono apresentam roncos altos, pausas respiratórias, sono agitado com múltiplos despertares, noctúria e sudorese. O sinal noturno dominante é o ronco, geralmente entrecortado por períodos de silêncio que costumam durar de 10 a 30 segundos. O ronco pode estar presente desde a infância ou adolescência e geralmente é alto, chegando até mesmo a prejudicar o sono do companheiro de cama ou de familiares próximos. Pela manhã, o paciente se sente cansado e com a “boca seca” e alguns se queixam de cefaléia, que pode durar de uma a duas horas. O sintoma diurno mais importante é a sonolência excessiva, mais evidente quando o paciente está em situação relaxada, como sentado, lendo ou vendo TV.
A incapacidade de controlar a sonolência dificulta a participação em reuniões, assistir a concertos, teatro, cinema e etc. Nos casos de sonolência extrema, o paciente pode adormecer em situações ativas, como conversação, refeições, operando máquinas ou dirigindo, o que pode acarretar acidentes em casa, no trabalho ou nas estradas. Estes últimos constituem uma das causas de mortalidade da apnéia do sono. Durante a vigília, além da sonolência diurna excessiva, os pacientes com apnéia apresentam déficits neurocognitivos, irritabilidade, sintomas depressivos, ansiedade, cochilos, cefaléia matinal, impotência sexual e alterações de personalidade, além de déficits de memória e atenção.
Os pacientes com insônia apresentam dificuldades em “pegar no sono” no início da noite e/ou em manter o sono durante a noite toda. Com isso, a eficiência do sono é reduzida, ou seja, os pacientes ficam muito tempo deitados na cama, mas pouco tempo efetivamente dormindo. Podem apresentar sonolência no dia seguinte, além de dificuldade de concentração, déficits de memória, irritabilidade, ansiedade, sintomas depressivos e fadiga diurna.
Os principais sintomas da narcolepsia são sonolência diurna excessiva, cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas. A sonolência diurna excessiva da narcolepsia pode ocorrer como “ataques de sono” discretos (em eventos sociais ou enquanto o paciente se alimenta, dirige ou conversa com alguém), ou como uma sonolência constante. A cataplexia é caracterizada por uma perda temporária e repentina do tônus muscular com a conciência preservada e, geralmente ocorre após emoções fortes como uma risada, tristeza ou surpresa. O paciente pode cair no chão e sofrer lesões. A paralisia do sono é uma paralisia parcial ou completa dos músculos esqueléticos que ocorre no início ou ao término do período de sono. Além disso, o paciente com narcolepsia sente como se estivesse vivenciando os seus sonhos (alucinações hipnagógicas), geralmente, quando está começando a dormir ou acordando.
Os principais sintomas da síndrome das pernas inquietas são: necessidade de movimentar as pernas, normalmente provocada por sensação de desconforto nas mesmas durante períodos de inatividade; melhora dessa sensação durante os movimentos, como caminhada ou alongamento; piora dessa sensação ao final da tarde ou à noite.