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Ambliopia: novo tratamento para recuperação da visãoA baixa de acuidade visual pode ser ocasionada por diversos fatores, dentre eles a ambliopia e as deficiências visuais causadas por patologias oculares. A ambliopia pode ser definida como a baixa de visão em um ou em ambos os olhos mesmo com o uso de óculos, e geralmente é causada por estrabismos, diferença de grau entre um olho e outro (Anisometropias), ou graus elevados em ambos os olhos desde a infância (isometropia). Enquanto que a deficiência visual sempre é causada por uma doença ocular que decresce a visão do portador, dentre as diversas que podemos citar, temos a retinose pigmentar, os glaucomas, as degenerações maculares.

Assunto de grande discussão no meio acadêmico, atualmente versa sobre o tratamento para esses problemas durante a fase adulta. Sabemos no meio médico que as ambliopias só poderiam ser tratadas dentro do período da infância (até 8-9 anos de idade), no chamado período de plasticidade neural do cérebro, época onde o estímulo com tampão e óculos já é o suficiente, mas e depois desta fase, o que fazer?

Até então não tinha mais solução e denominávamos de ambliopias ou baixa visão irreversível. Estudos realizado por ingleses da Universidade de Londres e por dois pesquisadores da Università di Roma demonstraram respostas específicas no tratamento de ambliopias tardias em adultos de até 23 anos.

Um dos responsáveis pelo estudo, o italiano Giuliano Marcollenize, diz que “a análise de escolha para pacientes com esta faixa etária é feita não aleatória e sim através de investigação imagiológicas com Ressonância Magnética (RM) e tomografia por emissão de positrons (TEP) em áreas especificas do cérebro responsáveis pela baixa visão”. Ele explica ainda que “o núcleo geniculado lateral era até então a única área envolvida neste processo. Nos estudos percebemos que outras áreas estavam envolvidas, tais como o MT e área visual cortical 4 e 5, ou seja, V4 e V5. Este achado foi importante para que o Dr. Leandro David Ortiz Rhein (doutor em Neurologia Experimental pela USP e professor titular da Universidade Braz Cubas, que já colaborou com IDMED no texto Ambliopia) pudesse estimular através de suas técnicas de neuroestimulação estas áreas em especifico, resultando assim no sucesso do tratamento em adultos”.

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