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Os riscos que o cigarro oferece à saúde nem sempre são imediatos. Porém, com o passar do tempo e com a contínua exposição, os danos podem ser devastadores, especialmente aos nossos pulmões. Um bom exemplo disso é o enfisema pulmonar, uma condição crônica causada pela destruição dos alvéolos e perda da estrutura normal do pulmão.
"As fibras elásticas que mantêm abertas as vias aéreas ligadas aos alvéolos são gradativamente destruídas. Com isso, o número de alvéolos diminui e a quantidade de oxigênio que chega ao sangue também. Além da dificuldade na oxigenação do sangue e dos tecidos, a respiração passa a ser cada vez mais trabalhosa", explica o médico pneumologista Hugo Oliveira.
No enfisema pulmonar, o pulmão perde a sua capacidade elástica e, com isso, ocorre um progressivo aumento de ar aprisionado, ou seja, o ar do pulmão aumenta, mas a ventilação e a renovação do ar diminuem. Quando a respiração fica mais rápida, como nos esforços, esse problema se intensifica e fica progressivamente mais difícil. Assim, as pessoas com enfisema podem ter dificuldade em fazer coisas bem simples, como tomar banho ou calçar os sapatos.
Além de trazer sérios problemas para os pulmões, a falta de oxigenação e as limitações impostas pelo enfisema determinam a alteração em praticamente todo o organismo. Um dos principais órgãos afetados é o coração, que costuma sofrer com a piora do pulmão e fica sobrecarregado, podendo inclusive ocorrer uma falência em fases mais avançadas.
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