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Quando ocorrem, essas dores podem ser sintomas de quais problemas?

As crianças apresentam nas extremidades de seus ossos longos as fises e apófises, também conhecidas como "placas de crescimento". Em algumas situações, geralmente ligadas a esforços repetitivos, pode-se desenvolver um processo inflamatório doloroso nestes locais, denominado osteocondrite. Em adolescentes, problemas musculoesqueléticos típicos da população adulta também começam a ser mais frequentes, como as tendinopatias ou "tendinites". Entretanto, é importante ressaltar que dor nos membros bem localizada, sem relação a trauma ou a esforços e associada a sintomas gerais (queda do estado geral, febre, emagrecimento), deve ser mais bem investigada para que seja afastado um processo infeccioso ou tumoral.

 

Se pensarmos que movimentos repetitivos podem ser uma das principais causas das dores nos membros superiores, crianças que passam muito tempo jogando videogame ou usando smartphones, por exemplo, podem estar mais expostas a esse tipo de problema?

Podem. Existem alguns estudos correlacionando o uso excessivo de dispositivos eletrônicos com sintomas dolorosos nos membros superiores, tanto em crianças quanto em adultos. Isso não quer dizer que devamos proibir os nossos filhos de utilizar videogames ou smartphones. Entretanto, é papel dos pais certificar-se de que exageros não aconteçam. Como tudo na vida, nada em excesso faz bem.

 

As dores podem ser acompanhadas de outros sintomas?

Sim. Devemos prestar atenção a alguns dos sinais de alerta para dores musculoesqueléticas em crianças, como: dor que faz a criança deixar de brincar ou fazer suas atividades; inchaço no local; e sintomas constitucionais, como febre, queda do estado geral e emagrecimento.

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