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O tratamento consiste no trabalho de alongamento muscular global, com enfoque nos músculos flexores, fortalecimento muscular, enfatizando os músculos extensores, exercícios posturais e treino de equilíbrio e marcha, entre outros. Os exercícios devem ser realizados com uma visão global, ou seja, todos os segmentos corporais devem ser trabalhados, como membros superiores, membros inferiores, tronco e motricidade fina.
Os exercícios devem sempre estar associados com as tarefas de vida diária dos pacientes, ou seja, a fisioterapia deve ser realizada visando a funcionalidade do paciente. É importante ressaltar que o enfoque do tratamento fisioterapêutico muda em relação ao estágio da doença em que o paciente se encontra. Portanto, os exercícios são diferentes e devem ser direcionados para as dificuldades que cada estágio apresenta.
O paciente com doença de Parkinson não deve ficar parado, ou seja, dormindo quase o dia todo ou sentado por longos períodos, pois isso faz com que a alteração motora fique mais acentuada.
Os exercícios devem ser realizados com acompanhamento profissional, para que sejam executados de forma correta. "Portanto, anime-se! Procure um fisioterapeuta de sua confiança e inicie os exercícios o mais cedo possível", finaliza ela.
Carina Ruggiero é fisioterapeuta da Associação Brasil Parkinson. Especialista em fisioterapia neurológica.
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