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Quem tem dor difusa pode fazer as atividades do dia a dia normalmente?
Sempre precisa ter orientação médica. No começo a pessoa não consegue realizar as atividades normalmente devido à dor. Mas, quando há um alívio da dor, tem, sim, que continuar executando as atividades. O tratamento, inclusive, se baseia em fazer exercícios.
Que outras doenças podem ter como sintoma a dor difusa?
Síndromes miofasciais e outras síndromes ligadas à fibromialgia. Há também distúrbios neurológicos e lesões da medula que podem dar dor. Na verdade, neste caso, é uma lesão do sistema nervoso, diferente da fibromialgia, que não é devida a uma doença do nervo.
O que fazer com dores que não encontram explicação em exames clínicos?
Procurar um profissional especializado para acompanhamento.
Há prevenção da dor difusa?
Sim. A melhor maneira é sempre manter uma dieta regular e atividade física contínua.
Como tratar a dor difusa?
Vai depender de cada caso e da gravidade do quadro. Muitas vezes é necessário abordar várias áreas simultaneamente: atividade física, apoio psicológico e qualidade do sono. O sono, inclusive, é algo muito importante, já que a privação do sono de qualidade pode causar um aumento de sensibilidade à dor. Na maioria dos casos é preciso agir nesses três fatores.
Tem cura?
Se não curar, o paciente consegue adaptar-se a certo grau de dor que permite uma qualidade de vida boa.
Dr. Maurício Levy Neto (CRM: 45022) é presidente do Departamento de Reumatologia da Associação Paulista de Medicina, Mestre e Doutor em Reumatologia e Pós-Doutor em Artrite e Imunologia. É médico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
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