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Desde que entrou em vigor, em 13 de abril, o sexto Código de Ética Médica reconhecido no Brasil trouxe uma série de novidades, mais do que necessárias, visto que anterior datava de 1988. Nestas mais de duas décadas, a medicina evoluiu muito, e a população, com maior acesso à informação e melhor qualidade de vida, envelheceu.
Segundo a mais recente estatística do IBGE, em apenas dez anos, de 1998 a 2008, a expectativa de vida da população brasileira ao nascer passou de pouco mais de 69 anos para quase 73 anos de idade. A previsão é que até 2040 esta expectativa atinja 80 anos de idade. Com isso, é inevitável a maior prevalência de dores e doenças crônicas e também o aumento de pacientes sem chances de cura. Estes indivíduos não podem ser esquecidos pelos médicos ou pela sociedade. Ao contrário, contam com os cada vez mais avançados cuidados paliativos, que buscam melhorar a qualidade de vida por meio do alívio de sintomas como a dor.
Para essa assistência, podem ser envolvidos, além dos médicos, diversos especialistas, como enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, etc. A equipe deve considerar, além do físico, todos os outros aspectos de dor envolvidos, tais como o emocional, social, religioso, entre outros.
De acordo com o Dr. Guilherme Antônio Moreira de Barros, membro da diretoria da Sociedade de Anestesiologia do Estado de São Paulo (SAESP), o médico, sozinho, nem sempre é capaz de oferecer todos os cuidados necessários ao paciente. “A atuação de uma equipe multidisciplinar, composta de médicos de diferentes especialidades, além de outros profissionais, é a melhor alternativa para a redução do sofrimento”.
- Ant
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