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Quais as suas causas?
Há predisposição genética. Os indivíduos acometidos apresentam, em sua maioria, o HLA B27 (antígeno leucocitário humano). Os agentes infecciosos (bactérias) precipitam a síndrome. Uma das teorias acerca das causas da síndrome postula que ocorreria uma reação cruzada entre os agentes infecciosos e o HLA B27, ou seja, anticorpos contra os agentes infecciosos reconheceriam erroneamente o HLA presente nas células, provocando a artrite e outros sintomas da síndrome.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, baseado nos dados da história clínica e exame físico. Os exames radiológicos e laboratoriais ajudam a confirmar o diagnóstico e/ou afastar outras hipóteses diagnósticas.
Existe tratamento? Como deve ser feito?
Os antibióticos devem ser usados na fase aguda por ocasião da infecção urogenital ou gastrointestinal. Quando a síndrome está estabelecida, os anti-inflamatórios não-esteroidais são fundamentais no controle da dor e da inflamação. Os medicamentos imunomodulares e imunossupressores podem ser necessários para o controle da doença.
É possível curar a síndrome?
Alguns casos da síndrome entram em remissão completa entre três e doze meses do início dos sintomas. A maior parte dos casos, no entanto, evolui para doença crônica e recorrente. Portanto, deve-se almejar o controle da doença com boa qualidade de vida para o paciente.
Dra. Patrícia Érica Christofoletti Daldon possui Doutorado em Clínica Médica pela Universidade Estadual de Campinas e atua como Professora da Disciplina de Dermatologia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
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