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Segundo a ginecologista Profa. Dra. Elaine Christine Dantas Moisés, o diabetes mellitus (DM) representa um conjunto de distúrbios endócrinos caracterizados por hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) consequente à deficiência de insulina (hormônio responsável pelo ingresso de glicose nas células). Essa deficiência pode ser decorrente da produção reduzida desse hormônio pelo pâncreas, da sua inadequada liberação e/ou por resistência à ação da insulina nos tecidos. "Já o diabetes mellitus gestacional (DMG) é definido como sendo algum grau de intolerância à glicose (causando a hiperglicemia), que foi primeiramente reconhecida durante a gravidez", explica Elaine.

Durante a gravidez ocorre aumento progressivo de resistência à ação da insulina nos tecidos, em decorrência do acúmulo de tecido adiposo (ocasionado pelo ganho de peso) e dos efeitos dos hormônios produzidos pela placenta.

Segundo ela, a maioria das pacientes não apresenta sintomas, porém, quando ocorre descontrole significativo da taxa de glicose no sangue, pode haver manifestações clínicas como aumento da ingestão alimentar e de líquidos, aumento do volume urinário, tonturas, mal-estar, náuseas. "Quadros graves podem ser acompanhados de sintomas cardíacos, pulmonares e neurológicos", complementa ela.

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