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Muita expectativa em relação a um sexo pode gerar frustrações?

Como em tudo na vida, expectativas exageradas em relação ao sexo do bebê podem nos levar a frustrações. Podemos ter nossas “preferências”, nossos desejos no que se refere ao nosso filho(a), essa criança em gestação que já carrega o fardo de nossas fantasias, do que “vai ser quando crescer”, sua personalidade, jeito de ser, etc.

Mas é importante, como em qualquer outra situação na vida, que deixemos um espaço para o inesperado e para a realidade. Não podemos esquecer que o sexo dessa criança é só um “pedaço” de nossas expectativas: elas não se limitam à questão do sexo, do gênero, da identidade sexual desse ser.

Pode ocorrer que essa criança tenha o sexo que “sonhamos”, mas que a cor de seus olhos não corresponda ao que desejávamos. Ou, o que é ainda mais complicado, que tudo seja “do jeitinho que eu queria”, mas que ele ou ela sejam mais ou menos calmos, ou brincalhões, ou espertos do que aquilo que gostaríamos que eles fossem. Nosso filho não vem ao mundo somente para ser a expressão de nossos desejos e realizar os nossos sonhos, não é mesmo?

Por outro lado, frustrar-se é parte da vida. Não adianta fazer de conta que não temos desejos ou preferências. Nós os temos, e muitas e muitas vezes não conseguimos realizá-los. O importante é: como lidamos com as frustrações. Sentimos raiva? Culpamos o mundo? Os parentes? O bebê? O médico? Ou reagrupamos nossas energias, examinamos a situação, avaliamos com cuidado e fazemos novos planos?

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