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As causas podem ser várias. Segundo Orestes, pode acontecer após distúrbios neurológicos que envolvem a coluna lombar ou sacral, esclerose múltipla, trauma raquimedular, diabetes, Parkinson, entre outros. Também pode acontecer devido à atrofia dérmica, infiltração de colágeno na bainha de mielina (bainha que envolve os nervos) ou degeneração corpúsculo de Pacinian, levando à diminuição da sensibilidade do pênis, porém esse conceito é controverso, parece não haver correlação entre sensibilidade do pênis e latência ejaculatória.

O diagnóstico é puramente clínico. "É uma dificuldade persistente ou recorrente, sempre considerando que houve estímulo sexual suficiente, mas é preciso diferenciar a ejaculação tardia do orgasmo inibido ou anorgasmo, porque, embora orgasmo e ejaculação ocorram normalmente juntos, são dois processos separados e que podem confundir o paciente", explica o urologista. Ele também explica que a ejaculação retardada não pode ser confundida com ejaculação retrógrada, que é quando o paciente tem orgasmo, porém não sai o líquido seminal. Nesse caso, o problema pode ser decorrente da cirurgia de próstata para o problema benigno, diabetes ou ainda uso de medicamentos.

Também pode acometer homens que usam medicamentos antidepressivos, anti-hipertensivos, antieméticos, anti-histamínicos fenotiazina, alguns antipsicóticos e também quem faz abuso de álcool.

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