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Você acredita que há uma valorização da profissão nos últimos anos? Como anda o mercado de trabalho nesse sentido?

A valorização do profissional de enfermagem, seja ele técnico, auxiliar ou enfermeiro, melhorou nos últimos anos, porém ainda falta muito por desconhecimento da população quanto à profissão de enfermagem. Por parte das instituições há uma falta de valorização financeira, já que desempenhamos inúmeras funções de grande responsabilidade, pois somos vitais tanto quanto o médico, os fisioterapeutas e outros profissionais no que diz respeito à área da saúde.

O mercado para o trabalhador de enfermagem está em alta, porém, em alguns estados do Brasil, como São Paulo, está ficando um pouco saturado. Apesar disso, por se tratar de uma profissão que atua em diversas áreas, o campo ainda está muito bom para se trabalhar.

 

Como a enfermagem era vista antigamente e como ela é vista hoje?

Antigamente, a enfermagem era vista como a profissão que "auxiliava o médico" e dava remédio para o paciente. Mas essa visão está dando lugar a uma visão real, em que a enfermagem não só trata da cura biológica, mas também dos cuidados com a saúde social, a saúde do trabalhador e na questão empreendedora, em que a enfermagem é responsável por empresas e até mesmo por montar empresas que vendem saúde e qualidade de vida aos seus usuários.

 

O que há de mais gratificante em atuar na área da enfermagem?

O que é mais fascinante e gratificante na profissão é você poder atuar desde a concepção da vida até o momento visionário de saúde em que você não permite que as pessoas adoeçam com suas ações preventivas. Também nos momentos que salvamos vidas que estão à beira da morte.

 

Qual a importância de um tratamento mais humano na saúde, tendo em vista a atuação do enfermeiro?

O enfermeiro como profissional que, em sua formação, tem essa visão do todo é de extrema responsabilidade na questão da humanização. Pelo fato de cuidar de seres humanos com necessidades biológicas, mentais, sociais, econômicas e culturais, e hoje em dia um atendimento humano leva em consideração tudo isso, fazendo com que a pessoa atendida seja bem acolhida e aumentando a chance de cura, seja ela física ou social.

O tratamento humano vai além de descobrir a doença e dar remédios, o tratamento humano está na conversa nos olhos, está no apoio à família, está no sorriso e está em todas as ações que permeiam a enfermagem.

 

 

Luis Otávio Ferreira é formado pela FAMERP – Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto –, pós-graduado em Enfermagem do Trabalho pela FAMERP e pós-graduado em Educação no Ensino Superior pela UNINTER.

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