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E quando chega a gravidez, o que fazer? Qual a recomendação? Primeiro, uma notícia importante: em geral, a maioria das mulheres grávidas com epilepsia experimenta ou uma redução de suas crises ou a manutenção do padrão anterior. Segundo, existem alguns cuidados que podem ser tomados. São eles:

1-Tentar usar as doses mínimas eficazes dos anticonvulsivantes (ajuste feito pelo neurologista).

2-Se for uma gravidez planejada, e se houver possibilidade, escolher drogas antiepilépticas mais seguras que o neurologista indicará.

3-Fazer pesquisa constante de malformação fetal e usar ácido fólico (recomendado pelo gineco-obstetra).

4-Ter uma boa noite de sono, não esquecer de tomar os remédios e controlar o stress, evitando hiperventilação.

5-Seguimento rigoroso com seu ginecologista e neurologista.

Assim, desde que feito com planejamento e um rigoroso seguimento médico, a paciente gestante, e com epilepsia, precisa se sentir segura e saber que, ao seu lado, existem profissionais para auxiliá-la. Nesse momento de muitas incertezas, o apoio familiar e de amigos será fundamental.

 

 

Dr. André Felício, CRM 109.665, neurologista, doutorado pela UNIFESP/SP, pós-doutorado pela University of British Columbia/Canadá e médico pesquisador do Hospital Israelita Albert Einstein/SP

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