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Porém, não são todas as mulheres que precisam fazer esse exame. Segundo o ginecologista com especialização em câncer de mama, Guilherme Novita Garcia, esse teste genético é indicado para mulheres com história familiar importante para câncer de mama ou ovário, principalmente quando há tumores em parentes diretas, como mãe e irmãs e em idade precoce, com menos de 45 anos. "O exame deve ser solicitado para mulheres com alto risco de câncer de mama, detectado após avaliação com o mastologista", diz Guilherme.

Porém, ele explica que a cirurgia "preventiva" é uma alternativa para um grupo muito pequeno de pacientes. "Apenas aquelas com alteração no gene BRCA 1 e com menos de 50 anos apresentam maior benefício. Saliento aqui que a cirurgia não é isenta de complicações, tanto físicas, estéticas, como psicológicas", explica o ginecologista.

Para os outros casos, o especialista explica que há outras formas de prevenção, tão eficientes quanto a cirurgia. Outro fator importante é que, mesmo após a mastectomia, a mulher ainda corre o risco de desenvolver a doença, pois o tecido mamário nunca é retirado completamente, mesmo em mastectomias radicais. Segundo Guilherme, aparentemente o risco de desenvolver a doença nesses casos é de 10%.

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