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Formas de diagnóstico

Não é de hoje que a importância do teste do pezinho é ressaltada. No caso da Fibrose Cística não é diferente, já que ele é uma das formas de diagnosticar precocemente. "Alguns estados do Brasil já apresentam a pesquisa da Fibrose Cística na triagem neonatal. E a abrangência da pesquisa da Fibrose Cística no teste do pezinho no restante do país está em fase de implementação.", explica Dr. Marcelo.

Se não for feito na triagem neonatal, o diagnóstico depende das manifestações dos sintomas desenvolvidos pelo paciente ao longo da vida. O principal exame é o teste do suor, que não traz risco nem dor ao paciente, mas é um exame de difícil realização, pois requer técnica apurada na sua realização. ”Importante ressaltar que mesmo o exame do teste do pezinho alterado e um teste do suor alterado, a confirmação do diagnóstico deve ser confirmada em avaliação clinica e novo teste do suor em um centro de referencia em Fibrose Cística”, esclarece Dr. Marcelo

"O diagnóstico precoce é essencial. Muitas crianças têm seu tratamento conduzido de forma errada por haver um diagnóstico tardio ou então sofrem complicações evitáveis da doença pela falta desse tratamento correto. Outro aspecto importante são os casos mais graves, onde até mesmo os pacientes recém-nascidos já podem desenvolver desnutrição e infecções pulmonares graves", afirma o médico.

 

 

Dr. Marcelo B. de Fuccio é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Doutorado em Pneumologia pela Universidade Federal de São Paulo. Responsável pelos ambulatórios de referência de Fibrose Cística de adultos do Estado de Minas Gerais (Hospital Julia Kubitschek – FHEMIG e Hospital das Clínicas – UFMG).

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