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Como ele pode ser diagnosticado?

a) Pela história clinica contada pela paciente. Exemplo: é verão fui à praia usando fio dental, sentando direto na areia sem proteção, ficando com o biquíni molhado e fazendo uso de toalhas e banheiros fechados por muito tempo, com intensa atividade sexual e agora tenho corrimento branco, com grumos, e intensa coceira que me deixa “louca”.

b) Através do exame feito pelo médico ginecologista, pois, uma análise da vulva e da vagina pode detectar o problema, sendo o odor uma boa pista da etiologia. Exemplo: tive uma relação sexual extemporânea há três dias atrás sem proteção e agora corrimento amarelado, febre e prurido. É muito importante que a paciente relate minuciosamente o que aconteceu.

 

Após a feitura do exame ginecológico, exames laboratoriais podem servir para confirmar o diagnóstico realizado na secreção vaginal, tais como exames diretos, bacterioscópicos, culturas específicas para gonococo, clamydia e Mycoplasma; o próprio médico pode fazer um teste odorífero. A colheita destes exames deve ser precedida de alguns cuidados, a saber: pausa sexual de 48 horas, não ter usado cremes ou pomadas vaginais, nem duchas e lavagens e não estar menstruada .

Os exames de colposcopia e citologia oncológica (papanicolau) podem ajudar no diagnóstico.

 

Há prevenção? Que medidas devem ser tomadas para evitá-lo?

Deve ser considerada fundamentalmente a higiene íntima feminina. Evitar produtos que contenham química e desodorantes, alem de protetores perfumados. Cada paciente tem uma maneira de se higienizar. As mais comuns são as lavagens vaginais, duchas e introdução de produtos na vagina. A mulher do século XXI paga um preço por sua liberdade, cobrado às vezes pelo corrimento. Exemplifico: elas passam muitas horas fora de casa sem possibilidade de higiene íntima, usando calças apertadas que impedem a transpiração. A mullher sempre que possível deve usar saia e roupa íntima de algodão, evitando tecidos que impedem a transpiração e a absorção de corrimentos fisiológicos (normais).

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