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Não escutam o alarme, em caso de incêndio

A maioria dos alarmes de incêndio apresenta níveis altíssimos de decibéis, garantindo o alerta também aos surdos. Caso isso não aconteça, provavelmente a movimentação dos funcionários, nessa situação, também os leve a tomar as ações necessárias de esquiva e de retirada. O ideal, entretanto, seria ter acoplada ao alarme sonoro a luz de alerta.

 

Devem ser identificadas através de uniformes com cores diferentes para evitar acidentes, como, por exemplo, ser atropeladas dentro da empresa

Não se dispõe de dados estatísticos quanto ao atropelamento de pessoas surdas em uma empresa. Quando atravessamos a rua, ficamos mais atentos aos estímulos visuais do que aos sonoros. O atropelamento de funcionários por empilhadeiras, por exemplo, tem se relacionado com a falta de treinamento dos funcionários quanto às normas legais de segurança ou ao desrespeito a essas normas. Identificar o surdo através de uniformes diferentes é uma forma de discriminação.

 

Ficarão presas na empresa em caso de blackout, por exemplo, no banheiro

Em caso de falta de energia elétrica, o surdo, que não é cego, certamente perceberá que algo diferente está acontecendo e procurará saber do que se trata. Se estiver dentro do banheiro não escutará avisos, mas perceberá a falta de eletricidade. De qualquer forma, é no treinamento de funcionários, quanto a como agir em situações de emergência, que se deverá ensinar os procedimentos a serem seguidos.

 

 

Elaine Aparecida da Silva é Pós-graduada a nível de Aperfeiçoamento em Reabilitação das Deficiências Auditivas pela Universidade de São Paulo. Intérprete de Libras. Especialista em Educação, com área de concentração em Psicopedagogia: Abordagem Clínica dos Problemas de Aprendizagem. Atua no atendimento clínico na área de psicopedagogia, com crianças e adolescentes TDAH, deficiência auditiva e deficiências múltiplas.

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