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Doença cardíacaPor ano, no Brasil, 250 mil pessoas são acometidas pela morte súbita. De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), o estilo de vida pode significar fator determinante para a pessoa desenvolver, ou não, um problema cardíaco. O médico faz o diagnóstico de uma arritmia cardíaca através de perguntas sobre antecedentes pessoais e familiares (problemas com a glândula tireoide, doenças cardíacas, medicação, etc.). A partir disso, o cardiologista pode considerar necessário realizar exames de diagnóstico como o Eletrocardiograma, Ecocardiograma, Holter, Tomografia Axial Computadorizada (TAC), Ressonância Magnética e RX. Além dos exames, também podem ser necessários testes de esforço, estudo eletrofisiológico e mapeamento.

A falta de ritmo nos batimentos do coração é a principal causa da morte súbita, em pessoas doentes ou sadias, sem que haja tempo de socorro. “O número de óbitos oriundos de morte súbita é muito alto e as pessoas que sentem o coração acelerado, falhas nos batimentos cardíacos ou que tenham casos de morte súbita na família devem procurar um cardiologista porque pode ser arritmia cardíaca”, alerta José Carlos Moura Jorge, cardiologista do Hospital Costantini. O médico esclarece que é possível prevenir a morte súbita, bastando estar atento aos sinais e ir à procura de um cardiologista sempre que houver alguma suspeita.

Os Desfibriladores Externos Automáticos (DEAs) são os mais importantes aliados para reverter um quadro de morte súbita e deveriam ser distribuídos pelas autoridades em lugares onde a concentração de pessoas fosse superior a mil. Nos lugares nos quais não existem os desfibriladores, a chance de recuperação de um paciente é mínima, “de 0,5% a 2%”, afirma o cardiologista.

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