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No último dia 30 de outubro, o Idmed publicou uma matéria que abordou um tema importante para aqueles que se aventuram na cozinha: qual é a melhor maneira de manipular e preparar os seus alimentos, tendo em vista não só o melhor aproveitamento dos nutrientes, mas também a sua limpeza, que pode prevenir intoxicações? Para acessar a matéria, clique aqui.

Mas e em relação às panelas, esses utensílios indispensáveis na nossa cozinha? Sabemos que, no mercado, existem diversos tipos de panelas, que variam de acordo com o material com que são feitas: alumínio, teflon, inox, vidro, ferro, cobre, entre outros. Cada uma delas possui características que podem se adequar à sua necessidade.

"Dependendo do material que as constitui, as panelas podem liberar alguns constituintes para os alimentos durante o preparo ou armazenamento. Essa migração pode ser vantajosa desde que ocorra em quantidades adequadas às necessidades nutricionais do usuário ou não existam implicações toxicológicas", explica a professora Marcia Barreto, especialista em Farmácia Industrial e Bioquímica de Alimentos.

Os principais fatores que afetam a migração dos elementos componentes do material das panelas incluem a acidez do alimento, o tempo que o alimento permanece em contato com o material da panela e a quantidade de água da preparação.

Para conservá-las e prevenir riscos à saúde, nunca se deve usar abrasivos para limpá-las, como palha de aço ou limão, ou utilizá-las para guardar alimentos, ou retirar as manchas escuras que aparecem, pois elas impedem a liberação do alumínio no alimento. Por outro lado, é importante ferver os utensílios de aço inox três vezes com água antes de usá-los pela primeira vez, e ferver água pode ajudar a retirar gordura, evitando o uso de abrasivos.

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